De acordo com o relatório, o segundo maior número de empresas são as unidades operacionais em área de mineração que incluem tratamento de minerais, e correspondem a 6,38% do total de empresas. Também são registradas lavras subterrâneas; extração de areia, cascalho e argila para utilização na construção civil; extração de água mineral potável de mesa; e exploração e extração de gás natural ou de petróleo.
Ainda segundo o estudo, 33,57% das empresas estão localizadas na Região Central do Estado. A segunda maior concentração está no Sul de Minas, com 18,93% das empresas. Dos 853 municípios mineiros, 132 estão presentes no inventário.
O total de resíduos inventariados no Estado de Minas Gerais em 2017 (ano base 2016) foi de 466.986.097,971 toneladas. Dos dez resíduos mais gerados o destaque é a sucata metálica (ferrosos e não ferrosos), com 31,91%, e os resíduos sanitários, com 24,85%. Esses 10 resíduos são responsáveis por 93,74% do total gerado.
Os dez resíduos mais gerados foram: sucata de metais ferrosos ou não; resíduos sanitários; óleo lubrificante usado; resíduos contaminados; resíduos de madeira; resíduos de borracha; resíduos de restaurante; resíduos de papel, papelão e plástico; resíduos da construção civil e resíduos de varrição de fábrica.
O diretor de Gestão de Resíduos da Feam, Renato Teixeira Brandão, explica que o Inventário de Resíduos Sólidos da Mineração 2016 consolida um extenso banco de dados e busca aprimorar continuamente a gestão de resíduos no Estado. O trabalho tem consonância com a Lei nº 18.031, da Política Estadual de Resíduos Sólidos. “O trabalho teve início com a realização do Inventário de Resíduos em 2003 e teve sequência com os Inventários de Resíduos Sólidos Industriais anuais, de 2007 a 2015”, afirma.