Lagoa da Pampulha, em BH, passa por obras de desassoreamento

Lagoa da Pampulha, em BH, passa por obras de desassoreamento

Desde março deste ano, a lagoa não passava por intervenções de grande porte por falta de contrato de serviço.

 

Lagoa da Pampulha passa por obras de desassoreamento/ MGTV

A Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, está passando por obras de desassoreamento. De acordo com a prefeitura da capital, serão investidos R$ 16 milhões. Desde março deste ano, a lagoa não recebia intervenções de grande porte por falta de contrato de serviço.

Em uma escala de qualidade da água que vai de 1 a 4 pela legislação ambiental, a Lagoa da Pampulha havia avançado no fim de 2016 para o nível 3. Isto significa que não é possível nadar no local, mas já é permitido fazer esportes náuticos. Nesses últimos seis meses, no entanto, por causa da falta dos cuidados, a qualidade da água caiu da categoria 3 para a 4.

Alguns pontos estão cobertos por uma camada verde viscosa. O mau cheiro voltou a ficar insuportável para quem caminha na orla. A despoluição da Lagoa da Pampulha é um dos requisitos da Unesco para que o Complexo Arquitetônico criado por Oscar Niemeyer mantenha o título de Patrimônio Mundial da Humanidade.

Segundo o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão, além da retirada de lixo da orla, e do monitoramento ambiental, a lagoa passa pelo desassoreamento e aguarda a assinatura de um contrato para retomar o tratamento da água.

“Aguardamos apenas um último documento do consórcio que vai fazer o tratamento e, esse documento chegando, nós assinamos e publicamos o contrato no mesmo dia. Eles já estão prontos para iniciar a operação. Temos lá a balsa posicionada. Mais de 70 toneladas do produto para ser lançada. Então o tempo de recuperação, a nossa expectativa é que a nata verde e o mau cheiro em torno de dois meses a gente consiga eliminar”, afirmou.

Valadão disse ainda que o processo demorou por causa de questões de negociação. “A maior parte do produto é importado, então vem em dólar. Então qual é o parâmetro que vai ser usado para a conversão em real. (…) Nós conseguimos um resultado melhor pra cidade. Então no último contrato eram R$ 18 milhões por ano e nós vamos fazer por R$ 16 [milhões]”, destacou.

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