No Dia Mundial da Água, reveja programa Conexão Sindsema especial sobre o tema

No Dia Mundial da Água, reveja programa Conexão Sindsema especial sobre o tema

O programa CONEXÃO SINDSEMA produziu uma edição especial para tratar de uma dos temas mais relevantes no debate atual sobre o clima e o meio ambiente: a crise hídrica sem precedentes que assola o Brasil e o mundo.

Para marcar o Dia Mundial Da Água em 2023, celebrado nesta quarta, 22 de março, o SINDSEMA MG coloca novamente o episódio no ar e à disposição para valorizar o trabalho dos servidores estaduais do meio ambiente e da Arsae que exercem com excelência o trabalho na linha da preservação dos recursos hídricos.

Assista abaixo:

Dia Mundial da Água

A cada ano, a ONU escolhe um tema diferente para ser discutido que corresponde a um desafio atual ou futuro. Neste ano, o tema é “Seja a Mudança que Você Quer Ver no Mundo”, usando-se da metáfora do beija-flor para sugerir que cada indivíduo pode fazer a sua parte e ajudar na resolução da crise hídrica, assim como o pequeno pássaro tenta, na fábula, apagar um incêndio na floresta em que “mora”.

A data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em março de 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, e que ficou conhecida como Eco-92.

Apesar da sua importância, a água ainda é um recurso escasso em muitas partes do mundo, e milhões de pessoas não têm acesso à água potável e saneamento básico. No Brasil, vivemos atualmente uma crise hídrica em diversas regiões, com reservatórios em níveis baixos e medidas de racionamento de água sendo adotadas em algumas cidades.

Diante desse cenário, é ainda mais importante que os governos das grandes nações adotem e implementem políticas de preservação que visem a proteção dos recursos hídricos. Já  a população pode contribuir com hábitos mais conscientes em relação ao consumo e apoiar iniciativas para valorizar e cuidarmos da água. 

Informe IPCC/ONU 2023 faz alerta 

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) lançou na última segunda-feira (20/3) o Relatório Síntese sobre Mudança Climática 2023, que traz à tona as perdas e danos que vêm sendo causados pela mudança global do clima.

O documento não é um novo estudo. Trata-se de um resumo final do conteúdo dos seis últimos relatórios elaborados desde 2018 pelo painel, reconhecido mundialmente como a fonte mais confiável de informações sobre as mudanças do clima. O próximo deve ser divulgado somente daqui a 10 anos.

O IPCC 2023 aponta que é necessário e urgente a redução das emissões de gases de efeito estufa pela metade e diz ser  necessário um amplo Pacto de Solidariedade Climática entre todas as nações do mundo. 

Um dos pontos sensíveis do relatório avisa que os desastres naturais relacionados ao clima atingem, especialmente, as pessoas mais vulneráveis e os ecossistemas mais frágeis, como os manguezais, áreas costeiras e semidesérticas. 

O Painel também mostra a relação direta entre o aumento da temperatura média do planeta e o agravamento da insegurança alimentar e hídrica, em todo o mundo.  

A preocupação principal dos cientistas envolvidos na elaboração do IPCC é a constatação de que, entre 2030 e 2035, o mundo viverá os primeiros anos com temperaturas acima de 1,5 grau Celsius, em comparação à Era pré-industrial.

O fato é que a temperatura da Terra já subiu 1,1° C em relação à era pré-industrial. Em 2015, os líderes mundiais concordaram, após intensas negociações em Paris, em limitar o aquecimento global a uma meta comum de, idealmente, 1,5° C. Porém, até agora, nenhuma das grandes nações globais está dentro do calendário previsto para cumprir este objetivo.

Sobre o IPCC

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) é um organismo intergovernamental estabelecido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) e pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em 1988. O objetivo principal do IPCC é fornecer aos governos informações científicas objetivas sobre as mudanças climáticas, seus impactos e possíveis medidas de adaptação e mitigação.

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