'Apuração terá precisão cirúrgica para evitar contestação', diz investigador do caso Brumadinho

'Apuração terá precisão cirúrgica para evitar contestação', diz investigador do caso Brumadinho

operação que prendeu nesta terça-feira (29) cinco pessoas suspeitas de responsabilidade pelo rompimento da barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), aconteceu após o alinhamento jurídico entre as polícias Federal e Civil de Minas Gerais, além do Ministério Público Federal e MP estadual mineiro.

Segundo um investigador do caso informou ao blog, os quatro órgãos estão unidos e alinhados para investigar o rompimento da barragem. “Foi só o primeiro passo. As operações acontecerão passo a passo, com precisão cirúrgica para não dar margem a contestação jurídica do caso. Buscaremos até o último responsável por essa tragédia”, disse.

De acordo com investigador, os policiais e integrantes do Ministério Público trabalham sob o peso da dor da população mineira e com intuito de que a investigação seja exemplar, ajudando a evitar novas tragédias no Estado.

Membros do corpo de bombeiros procuram por sobreviventes na lama em Brumadinho — Foto: Adriano Machado/Reuters
Membros do corpo de bombeiros procuram por sobreviventes na lama em Brumadinho — Foto: Adriano Machado/Reuters

Das cinco pessoas presas nesta terça (29), três são funcionários da Vale. Os outros dois compõem o grupo de engenheiros da empresa TÜV SÜD, que prestou serviço para a mineradora. Os alvos foram presos em Minas e em São Paulo.

Na noite de segunda-feira (28), a Defesa Civil de Minas Gerais informou que há 65 mortos e 279 desaparecidos.

Os investigadores do Ministério Público e da polícia apuram, neste primeiro passo da investigação, se documentos técnicos, feitos por empresas contratadas pela Vale atestando a segurança da barragem que se rompeu, foram, de alguma maneira, fraudados.

FONTE: G1

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